terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Feliz Natal!!!!!


Feliz Natal são os votos de:
Paula Ferreira
Marta Lorido
Diana Magalhães
Ana Correia

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Planta da Biblioteca de Santo Tirso

Para já deixamos a planta da instituição como ela é, basta aceder ao seguinte link:

http://www.cm-stirso.pt/images/stories/Biblioteca/visita_virt.pdf

Biblioteca Municipal de Santo Tirso

Para a continuação deste trabalho vamos ainda elaborar um plano arquitéctónico de um serviço de informação, neste caso da Biblioteca de Santo Tirso. Vamos começar por dar a conhecer a instituição e posteriormente vamos apresentar uma planta daquilo que achamos que a biblioteca deve ser assim como o caderno de encargos.

Apresentação da Instituição
Em 1952 no dia 17 de Janeiro de foi inaugurada num prédio alugado, situado no parque D. Maria II a Biblioteca Municipal, anexa ao Liceu de Santo Tirso. A biblioteca possuía nessa altura 11.102 volumes.
Presidiu o acto da inauguração o Sr. Governador Civil, Dr. Braga de Cruz. Usaram da palavra o Sr. Presidente da Câmara, o Dr. Alexandre Lima Carneiro e o Sr. Governador Civil.
A Biblioteca Municipal de santo Tirso foi fundada pelo Dr. Alexandre de Lima Carneiro (1898— 1962).
No ano 2000, no dia 18 de Novembro, a Biblioteca mudou para novas instalações, sita na rua de Gross— Umstadt na Quinta de Geão.

Missão e Funções da Instituição
A biblioteca Municipal tem como principais objectivos os preconizados no manifesto da UNESCO sobre as bibliotecas públicas:
· Criar e fortalecer os hábitos de leitura nas crianças, desde a primeira infância;
· Apoiar a educação individual e auto – formação, assim como a educação formal a todos os níveis;
· Assegurar a cada pessoa os meios necessários para evoluir de forma criativa;
· Estimular a imaginação e criatividade das crianças e dos jovens;
· Promover o conhecimento sobre a herança cultural, o apreço pelas artes e pelas realizações e inovações científicas;
· Possibilitar o acesso a todas as formas de expressão cultural das artes e do espectáculo;
· Fomentar o diálogo inter – cultural e a diversidade cultural;
· Apoiar a tradição oral;
· Assegurar o acesso dos cidadãos a todos os tipos de informação da comunidade local;
· Proporcionar serviços de informação adequados às empresas locais, associações e grupos de interesse;
· Facilitar o desenvolvimento da capacidade de utilizar a informação em informática;
· Apoiar, participar e se necessário criar programas e actividades de alfabetização para os diferentes grupos etários.

Descrição
Situado a meia – encosta, no fecho de um pequeno vale e sobre a Ribeira de Sanguinhedo, o edifício da biblioteca constitui uma marcada presença em toda a área envolvente.
O desenho do espaço exterior foi pensado no sentido de fazer participar o edifício na envolvente, de não o encerrar em terreno delimitado.
Uma das frentes, a fachada onde a entrada se localiza, é organizada por uma comprida parede de xisto, ao longo da qual acontecem espaços variados:
• Um terreno de dimensão considerável;
• Uma varanda aberta sobre a cidade;
• Lugares de passagem de encontro e de acontecimentos públicos.
O edifício implanta-se em extensão e é constituído por dois corpos:
1. Biblioteca / serviços;
Átrio / auditório.
Os extensos percursos interiores são marcados por zonas de transparência, que atravessam áreas de leitura e consulta, permeabilizam o edifício e incluem a paisagem no seu interior.

Cargo do Responsável, Postos de Trabalho e Funções
Nesta biblioteca existem vários cargos, sendo que em cada um deles são desempenhadas determinadas funções. Começamos por explicar as secções existentes, o cargo de cada um dos seus responsáveis e as suas funções.
A direcção é ocupada pela directora da Biblioteca Municipal, as suas funções passam por dirigir toda a biblioteca desde os materiais físicos aos humanos. Em relação aos livros, esta trata da aquisição e controlo de documentos, ou seja, elabora os pedidos e a recepção dos mesmos. Gere as verbas disponíveis, assim como as doações feitas à instituição.
A secção de adultos encontra-se em livre acesso, não só o fundo bibliográfico destinado ao empréstimo domiciliário, como também as obras destinadas ao estudo de investigação no local. Aqui, também um vasto conjunto de jornais e revistas pode ser lido na área de periódicos.
A secção Infanto – Juvenil as técnicas de biblioteca desempenham funções equivalentes. Sendo elas o apoio directo ao leitor, resposta às necessidades dos utilizadores, bem como parte da catalogação e disposição dos materiais nas estantes.
A sala multimédia abre-se as novas tecnologias. Aqui, a técnica de biblioteca gere os recursos existentes dentro da sala, desde o material audiovisual aos computadores. Apesar das outras técnicas procederem à catalogação dos livros, esta é quem tem a formação especializada na área.
Na sala do conto, no atelier de expressão, e anfiteatro não existem funcionários diários, pois são salas utilizadas excepcionalmente.
No átrio da biblioteca está sempre disponível uma recepcionista. Esta recebe os livros, faz a inscrição dos leitores, tira fotocópias, marca entrevistas, entrega a correspondência à Directora, registo de pedidos domiciliários.

Serviços
Serviços de Leitura
A consulta de qualquer documento existente em livre acesso na sala de leitura é livre e sem qualquer restrição O acesso a documentos reservados, que se encontram em depósito é condicionado e sujeito a autorização.

Serviço de Empréstimo Domiciliário
O utilizador pode usufruir do empréstimo domiciliário que lhe permite a requisição para leitura em casa de dois livros por um prazo de quatro ou quinze dias, desde que se encontrem inscritos na biblioteca e possuam o respectivo Cartão de Leitor. As obras de referência não podem ser objecto de empréstimo. Qualquer publicação só poderá sair da biblioteca com prévia requisição através dos serviços de empréstimo. A biblioteca está equipada com um sistema de segurança para evitar o furto de documentos.

Acesso às Novas Tecnologias
Os utilizadores da biblioteca podem usar os equipamentos informáticos destinados a uso público, de forma particular e individual, para realizarem as suas pesquisas ou trabalhos, mediante a apresentação do Cartão de Leitor. A utilização da Internet é gratuita, faz-se mediante a apresentação do Cartão de Leitor, o tempo máximo de utilização diária por é 30 minutos. A utilização da Internet destina-se à consulta ou pesquisa de carácter informativo ou formativo. Não é permitido o uso do terminal para conversação online ou o acesso a conteúdos que pelas suas características possam ferir susceptibilidades de outros utilizadores, ao leitor infractor ser-lhe-á vedado o direito de utilização da Internet. Podem obter-se impressões de documentos em Cd-Rom, assim como da informação consultada através da Internet.

Serviços de Animação Cultural
Realização de actividades de animação cultural e promoção do livro e da leitura de forma a possibilitar ao leitor novas descober tas. (Colóquios; Palestras; Encontro com Escritores; Debates; Concertos; Ciclos de Vídeo; Exposições; Conto e dramatização de histórias).

Visitas Guiadas
As visitas guiadas à Biblioteca fazem-se dentro do horário normal de funcionamento desta, de acordo com a disponibilidade dos serviços e carecem de marcação prévia.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Avaliação dos Sistemas de Informação e as tomadas de decisão

A tomada se decisão apoia se directamente nas informações recebidas pelo nível operacional, táctico e estratégico, suportadas pelos sistemas de informação. Ou seja, a capacidade que os sistemas de informação têm em oferecer e distribuir as informações necessárias para a tomada de decisão se torna uma questão intrínseca de avaliação dos sistemas.



Modelo de avaliação

  • Plano estratégico
Objectivos da organização, relações com parceiros e entidades financiadoras, relações com
entidades externas, publicação, difusão e marketing


  • Plano organizacional ou táctico
Estruturas de gestão, gestão de recursos humanos, materiais e técnicos



  • Plano operacional
Selecção e estrutura dos conteúdos, interfaces, integração do sistema na organização



Fontes de avaliação

  • Valor Económico da Informação: baseado na estatística da decisão. Os Sistemas de informação são um instrumento composto de homem-máquina que colectam dados ou observações a respeito do ambiente, processam e enviam mensagem a um ou mais tomadores de decisão que, a partir delas, tomam decisão que são convertidas em acções sobre o ambiente.

  • Custo Benefício: mais adequado e próximo da realidade organizacional. Os custos e benefícios que não são avaliados monetariamente devem ser explicitados como intangíveis. Benefício e Custo de Oportunidade devem identificar pelo menos um projecto alternativo. Existe a variação compensatória, ou seja, pagar o máximo pelos benefícios ou aceitar as perdas mínimas.

  • Custo Eficácia: problemas de avaliação nos quais os benefícios gerados pelos Sistemas de informação não podem ser quantificados em preço de mercado ou qualquer meio monetário. As possibilidades que existem para avaliar os sistemas mostram que, mesmo sendo de difícil mensuração a questão a ser avaliada, é necessário criar mecanismos que funcionem como medidores de desempenho e eficácia dos sistemas.

Conclusões relativas a avaliação

É inegável a importância de se avaliar os sistemas de informação. O impacto dos sistemas de informação nas actividades corporativas é crescente e irreversível, interligando as mais diversas actividades. Os investimentos são altos e os benefícios difíceis de ser mensurados devido ao alto grau de subjectividade das variáveis de avaliação. Porém, esta é uma tarefa inevitável. As avaliações podem ser complementares, não seguindo um modelo único, pois depende directamente da estrutura organizacional e das características da função gerência e do tipo de decisão. O método utilizado depende do tipo de sistema de informação, em qual nível da estrutura organizacional ele se encontra e qual a finalidade da avaliação.

Os Sistemas de Informação não mais actuam como fornecedores de uma grande massa de informação, mas fazem parte do próprio âmago das estratégias empresariais, funcionando como mecanismos de diferenciação e competição. Os modelos e estudos analisados seguem parâmetros e directrizes diferentes, baseiam em variáveis diferentes, mas sempre demonstrando a necessidade de avaliar e alinhar os sistemas de informação às estratégias empresariais.

Bibliografia Consultada:

DIAS, Fernando Skackauskas - Estudo Exploratório da Avaliação de Sistemas de informação:Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Ciência da Informação .

Reconstrução e Recuperação de Edifícios Destinados a Uma Biblioteca

Reconstrução e Recuperação de Edificios Destinados a Uma Biblioteca



A recuperação de edifícios é uma actividade bastante complexa e arriscada, pois envolve várias operações, sendo necessário possuir um serviço de qualidade. Quantas mais condicionantes apresentar um edifício destinado à transformação, maiores são os riscos.




O projecto de reconstrução/recuperação deve ajustar-se de forma prioritária e rigorosa ao programa funcional, respeitando todas as etapas deste. Este projecto deve estar definido independentemente do edifício.




Alguns autores consideram que no momento de aplicar uma intervenção que envolve a reabilitação, se pode admitir até um máximo de 10 ou 12% de redimensionamento do projecto funcional, isto é, de redução da superfície efectiva com respeito à prevista como necessária.




No geral o problema não é possuir menos espaço, como organizar e distribuir o espaço, a dimensão dos ambientes e o desenvolvimento das conexões horizontais e verticais.




Um sistema bibliotecário suficientemente desenvolvido levanta muitos problemas de ampliação e reorganização dos serviços, problemas que tendam a chocar tanto com a rigidez relativa à perfeição que apresentam os edifícios “históricos”, como com a imagem da biblioteca quando ela própria apresenta elementos significativos que se devem conservar.




No momento de projectar uma nova biblioteca no interior de um edifício existente, é conveniente ter em conta as graves dificuldades que levantará a ampliação dos espaços através de novas plantas ou extensões construtivas, se o edifício apresenta um acabamento espacial formal.
Bibliografia ConsultadaVIDULLI, Paola – Diseno de bibliotecas: guia para planificar y projectar bibliotecas públicas. Tradução Xilberto Llano Caelles. 1ªed, 1998, ediciones TREA, S.L. ISBN 84 – 89 – 427 – 77 – 1.