terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Feliz Natal!!!!!


Feliz Natal são os votos de:
Paula Ferreira
Marta Lorido
Diana Magalhães
Ana Correia

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Planta da Biblioteca de Santo Tirso

Para já deixamos a planta da instituição como ela é, basta aceder ao seguinte link:

http://www.cm-stirso.pt/images/stories/Biblioteca/visita_virt.pdf

Biblioteca Municipal de Santo Tirso

Para a continuação deste trabalho vamos ainda elaborar um plano arquitéctónico de um serviço de informação, neste caso da Biblioteca de Santo Tirso. Vamos começar por dar a conhecer a instituição e posteriormente vamos apresentar uma planta daquilo que achamos que a biblioteca deve ser assim como o caderno de encargos.

Apresentação da Instituição
Em 1952 no dia 17 de Janeiro de foi inaugurada num prédio alugado, situado no parque D. Maria II a Biblioteca Municipal, anexa ao Liceu de Santo Tirso. A biblioteca possuía nessa altura 11.102 volumes.
Presidiu o acto da inauguração o Sr. Governador Civil, Dr. Braga de Cruz. Usaram da palavra o Sr. Presidente da Câmara, o Dr. Alexandre Lima Carneiro e o Sr. Governador Civil.
A Biblioteca Municipal de santo Tirso foi fundada pelo Dr. Alexandre de Lima Carneiro (1898— 1962).
No ano 2000, no dia 18 de Novembro, a Biblioteca mudou para novas instalações, sita na rua de Gross— Umstadt na Quinta de Geão.

Missão e Funções da Instituição
A biblioteca Municipal tem como principais objectivos os preconizados no manifesto da UNESCO sobre as bibliotecas públicas:
· Criar e fortalecer os hábitos de leitura nas crianças, desde a primeira infância;
· Apoiar a educação individual e auto – formação, assim como a educação formal a todos os níveis;
· Assegurar a cada pessoa os meios necessários para evoluir de forma criativa;
· Estimular a imaginação e criatividade das crianças e dos jovens;
· Promover o conhecimento sobre a herança cultural, o apreço pelas artes e pelas realizações e inovações científicas;
· Possibilitar o acesso a todas as formas de expressão cultural das artes e do espectáculo;
· Fomentar o diálogo inter – cultural e a diversidade cultural;
· Apoiar a tradição oral;
· Assegurar o acesso dos cidadãos a todos os tipos de informação da comunidade local;
· Proporcionar serviços de informação adequados às empresas locais, associações e grupos de interesse;
· Facilitar o desenvolvimento da capacidade de utilizar a informação em informática;
· Apoiar, participar e se necessário criar programas e actividades de alfabetização para os diferentes grupos etários.

Descrição
Situado a meia – encosta, no fecho de um pequeno vale e sobre a Ribeira de Sanguinhedo, o edifício da biblioteca constitui uma marcada presença em toda a área envolvente.
O desenho do espaço exterior foi pensado no sentido de fazer participar o edifício na envolvente, de não o encerrar em terreno delimitado.
Uma das frentes, a fachada onde a entrada se localiza, é organizada por uma comprida parede de xisto, ao longo da qual acontecem espaços variados:
• Um terreno de dimensão considerável;
• Uma varanda aberta sobre a cidade;
• Lugares de passagem de encontro e de acontecimentos públicos.
O edifício implanta-se em extensão e é constituído por dois corpos:
1. Biblioteca / serviços;
Átrio / auditório.
Os extensos percursos interiores são marcados por zonas de transparência, que atravessam áreas de leitura e consulta, permeabilizam o edifício e incluem a paisagem no seu interior.

Cargo do Responsável, Postos de Trabalho e Funções
Nesta biblioteca existem vários cargos, sendo que em cada um deles são desempenhadas determinadas funções. Começamos por explicar as secções existentes, o cargo de cada um dos seus responsáveis e as suas funções.
A direcção é ocupada pela directora da Biblioteca Municipal, as suas funções passam por dirigir toda a biblioteca desde os materiais físicos aos humanos. Em relação aos livros, esta trata da aquisição e controlo de documentos, ou seja, elabora os pedidos e a recepção dos mesmos. Gere as verbas disponíveis, assim como as doações feitas à instituição.
A secção de adultos encontra-se em livre acesso, não só o fundo bibliográfico destinado ao empréstimo domiciliário, como também as obras destinadas ao estudo de investigação no local. Aqui, também um vasto conjunto de jornais e revistas pode ser lido na área de periódicos.
A secção Infanto – Juvenil as técnicas de biblioteca desempenham funções equivalentes. Sendo elas o apoio directo ao leitor, resposta às necessidades dos utilizadores, bem como parte da catalogação e disposição dos materiais nas estantes.
A sala multimédia abre-se as novas tecnologias. Aqui, a técnica de biblioteca gere os recursos existentes dentro da sala, desde o material audiovisual aos computadores. Apesar das outras técnicas procederem à catalogação dos livros, esta é quem tem a formação especializada na área.
Na sala do conto, no atelier de expressão, e anfiteatro não existem funcionários diários, pois são salas utilizadas excepcionalmente.
No átrio da biblioteca está sempre disponível uma recepcionista. Esta recebe os livros, faz a inscrição dos leitores, tira fotocópias, marca entrevistas, entrega a correspondência à Directora, registo de pedidos domiciliários.

Serviços
Serviços de Leitura
A consulta de qualquer documento existente em livre acesso na sala de leitura é livre e sem qualquer restrição O acesso a documentos reservados, que se encontram em depósito é condicionado e sujeito a autorização.

Serviço de Empréstimo Domiciliário
O utilizador pode usufruir do empréstimo domiciliário que lhe permite a requisição para leitura em casa de dois livros por um prazo de quatro ou quinze dias, desde que se encontrem inscritos na biblioteca e possuam o respectivo Cartão de Leitor. As obras de referência não podem ser objecto de empréstimo. Qualquer publicação só poderá sair da biblioteca com prévia requisição através dos serviços de empréstimo. A biblioteca está equipada com um sistema de segurança para evitar o furto de documentos.

Acesso às Novas Tecnologias
Os utilizadores da biblioteca podem usar os equipamentos informáticos destinados a uso público, de forma particular e individual, para realizarem as suas pesquisas ou trabalhos, mediante a apresentação do Cartão de Leitor. A utilização da Internet é gratuita, faz-se mediante a apresentação do Cartão de Leitor, o tempo máximo de utilização diária por é 30 minutos. A utilização da Internet destina-se à consulta ou pesquisa de carácter informativo ou formativo. Não é permitido o uso do terminal para conversação online ou o acesso a conteúdos que pelas suas características possam ferir susceptibilidades de outros utilizadores, ao leitor infractor ser-lhe-á vedado o direito de utilização da Internet. Podem obter-se impressões de documentos em Cd-Rom, assim como da informação consultada através da Internet.

Serviços de Animação Cultural
Realização de actividades de animação cultural e promoção do livro e da leitura de forma a possibilitar ao leitor novas descober tas. (Colóquios; Palestras; Encontro com Escritores; Debates; Concertos; Ciclos de Vídeo; Exposições; Conto e dramatização de histórias).

Visitas Guiadas
As visitas guiadas à Biblioteca fazem-se dentro do horário normal de funcionamento desta, de acordo com a disponibilidade dos serviços e carecem de marcação prévia.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Avaliação dos Sistemas de Informação e as tomadas de decisão

A tomada se decisão apoia se directamente nas informações recebidas pelo nível operacional, táctico e estratégico, suportadas pelos sistemas de informação. Ou seja, a capacidade que os sistemas de informação têm em oferecer e distribuir as informações necessárias para a tomada de decisão se torna uma questão intrínseca de avaliação dos sistemas.



Modelo de avaliação

  • Plano estratégico
Objectivos da organização, relações com parceiros e entidades financiadoras, relações com
entidades externas, publicação, difusão e marketing


  • Plano organizacional ou táctico
Estruturas de gestão, gestão de recursos humanos, materiais e técnicos



  • Plano operacional
Selecção e estrutura dos conteúdos, interfaces, integração do sistema na organização



Fontes de avaliação

  • Valor Económico da Informação: baseado na estatística da decisão. Os Sistemas de informação são um instrumento composto de homem-máquina que colectam dados ou observações a respeito do ambiente, processam e enviam mensagem a um ou mais tomadores de decisão que, a partir delas, tomam decisão que são convertidas em acções sobre o ambiente.

  • Custo Benefício: mais adequado e próximo da realidade organizacional. Os custos e benefícios que não são avaliados monetariamente devem ser explicitados como intangíveis. Benefício e Custo de Oportunidade devem identificar pelo menos um projecto alternativo. Existe a variação compensatória, ou seja, pagar o máximo pelos benefícios ou aceitar as perdas mínimas.

  • Custo Eficácia: problemas de avaliação nos quais os benefícios gerados pelos Sistemas de informação não podem ser quantificados em preço de mercado ou qualquer meio monetário. As possibilidades que existem para avaliar os sistemas mostram que, mesmo sendo de difícil mensuração a questão a ser avaliada, é necessário criar mecanismos que funcionem como medidores de desempenho e eficácia dos sistemas.

Conclusões relativas a avaliação

É inegável a importância de se avaliar os sistemas de informação. O impacto dos sistemas de informação nas actividades corporativas é crescente e irreversível, interligando as mais diversas actividades. Os investimentos são altos e os benefícios difíceis de ser mensurados devido ao alto grau de subjectividade das variáveis de avaliação. Porém, esta é uma tarefa inevitável. As avaliações podem ser complementares, não seguindo um modelo único, pois depende directamente da estrutura organizacional e das características da função gerência e do tipo de decisão. O método utilizado depende do tipo de sistema de informação, em qual nível da estrutura organizacional ele se encontra e qual a finalidade da avaliação.

Os Sistemas de Informação não mais actuam como fornecedores de uma grande massa de informação, mas fazem parte do próprio âmago das estratégias empresariais, funcionando como mecanismos de diferenciação e competição. Os modelos e estudos analisados seguem parâmetros e directrizes diferentes, baseiam em variáveis diferentes, mas sempre demonstrando a necessidade de avaliar e alinhar os sistemas de informação às estratégias empresariais.

Bibliografia Consultada:

DIAS, Fernando Skackauskas - Estudo Exploratório da Avaliação de Sistemas de informação:Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Ciência da Informação .

Reconstrução e Recuperação de Edifícios Destinados a Uma Biblioteca

Reconstrução e Recuperação de Edificios Destinados a Uma Biblioteca



A recuperação de edifícios é uma actividade bastante complexa e arriscada, pois envolve várias operações, sendo necessário possuir um serviço de qualidade. Quantas mais condicionantes apresentar um edifício destinado à transformação, maiores são os riscos.




O projecto de reconstrução/recuperação deve ajustar-se de forma prioritária e rigorosa ao programa funcional, respeitando todas as etapas deste. Este projecto deve estar definido independentemente do edifício.




Alguns autores consideram que no momento de aplicar uma intervenção que envolve a reabilitação, se pode admitir até um máximo de 10 ou 12% de redimensionamento do projecto funcional, isto é, de redução da superfície efectiva com respeito à prevista como necessária.




No geral o problema não é possuir menos espaço, como organizar e distribuir o espaço, a dimensão dos ambientes e o desenvolvimento das conexões horizontais e verticais.




Um sistema bibliotecário suficientemente desenvolvido levanta muitos problemas de ampliação e reorganização dos serviços, problemas que tendam a chocar tanto com a rigidez relativa à perfeição que apresentam os edifícios “históricos”, como com a imagem da biblioteca quando ela própria apresenta elementos significativos que se devem conservar.




No momento de projectar uma nova biblioteca no interior de um edifício existente, é conveniente ter em conta as graves dificuldades que levantará a ampliação dos espaços através de novas plantas ou extensões construtivas, se o edifício apresenta um acabamento espacial formal.
Bibliografia ConsultadaVIDULLI, Paola – Diseno de bibliotecas: guia para planificar y projectar bibliotecas públicas. Tradução Xilberto Llano Caelles. 1ªed, 1998, ediciones TREA, S.L. ISBN 84 – 89 – 427 – 77 – 1.

Zona de Trabalho do Pessoal


a) Administração/Recepção e Organização dos Documentos/ Organização de Actividades Culturais

Considerações a ter em relação ao local:
Em bibliotecas muito pequenas, a zona pode ficar unificada com a do balcão, mas separada dos espaços de actividade. Em geral, convém atribuir a estas actividades um espaço separado, mas que permita ver a zona do público.

Equipamento Necessário:
ü Cederia, mesa trabalho, móveis auxiliares para máquinas;
ü Armário e estantes para depósito de livros;
ü Ficheiros;
ü Carrinho para livros;
ü Computador para gestão da informação;
ü Máquina fotocopiadora.

Características Relativas ao Espaço:
ü Necessidade de isolamento das zonas mais ruidosas.

Características Condicionantes:
ü Contíguo à zona do balcão se se alternar a mesma pessoa nos serviços internos e a atenção ao público. Ao lado da zona dos ficheiros se não se possui com um catálogo microfilmado ou informatizado. A zona de registo e tratamento dos documentos deve estar próxima da entrada dos materiais.

Iluminação:
ü Iluminação diversa segundo as tarefas. Convém situar a unidade operativa próxima das fontes de luz natural;
ü Se se empregam visores de microfilmes e terminais do computador, deve-se ter em conta que a luz deve estar por detrás de uma cortina.


Bibliografia ConsultadaVIDULLI, Paola – Diseno de bibliotecas: guia para planificar y projectar bibliotecas públicas. Tradução Xilberto Llano Caelles. 1ªed, 1998, ediciones TREA, S.L. ISBN 84 – 89 – 427 – 77 – 1.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Zona Polivalente

A) Exposições
Envolve as seguintes actividades:


ü Exposição e venda de livros;
ü Exposições de interesse documental ou artístico;
ü Exposição de objectos raros e preciosos;
ü Concursos, etc.

Considerações a ter em relação ao local:
Em bibliotecas pequenas, a função expositora pode desenrolar-se na zona do vestíbulo da entrada, sempre que não interfira com a actividade de informação ao publico, ou nos espaços de passagem da biblioteca.
Em bibliotecas grandes, a actividade expositora pode desenrolar-se em vários pontos da biblioteca (entrada, zona de empréstimo, sala de exposições).
Dada a ocasionalidade destas funções, convém prever um único espaço, adequado tanto para exposições como para reuniões. Uma sala destinada unicamente para exposições pode justificar-se só no caso de bibliotecas grandes.

Equipamento Necessário:
ü balcões de venda de livros;
ü Painéis expositores;
ü Vitrinas expositoras para objectos ou materiais raros;
ü Caixilhos ao longo da parede para colocar quadros ou outros materiais.

Características Relativas ao Espaço:
ü Adaptado às disposições sobre a segurança de locais públicos;
ü Com acesso controlado;
ü Com depósito anexo para painéis expositores e materiais não utilizados;
ü Um espaço destinado unicamente a exposições deverá contar com uma superfície de pelo menos 100metros quadrados.

Características Condicionantes:
ü Se existe uma colecção de arte instalada, dever-se-á contemplar a contiguidade do espaço, entendendo ambos como um único espaço.

Iluminação:
ü Iluminação com os focos direccionais concentrados nos expositores;
ü Flexibilidade da instalação para adequá-la a distintas configurações do espaço expositor.

B) Reuniões Numerosas
Envolve as seguintes actividades:


ü Reuniões;
ü Assembleias;
ü Conferências;
ü Concertos de música (opcional).

Considerações a ter em relação ao local:
Em bibliotecas médias e grandes, esta actividade pode desenrolar-se no mesmo espaço destinado à exposição e à actividade de formações permanentes.

Equipamento Necessário:
ü Cadeiras;
ü Duas mesas (75 x 150);
ü Cortinas enroláveis;
ü Tomadas de corrente e material audiovisual.

Características Relativas ao Espaço:
ü Mínimo de 20 lugares;
ü Possibilidade de transformar a configuração do espaço (mediante paredes e cadeiras móveis) para adaptá-lo ao número de participantes e permitir o desenrolar em simultâneo de várias actividades;
ü Depósito anexo para o material que não se utilize;
ü Possibilidade de obscuridade total ou parcial;
ü Controlo da qualidade acústica.

Características Condicionantes:
ü Para garantir o desenrolar destas actividades com independência do horário de abertura da biblioteca, é necessário que o espaço dedicado a estas funções tenha uma autonomia parcial. Convém, pois, prever acessos, serviços sanitários, guarda-roupa e iluminações independentes. Só em caso de se contemplar o desenrolar de concertos ao vivo, é aconselhável a proximidade com a zona de audição de CDS.

C) Pequenas reuniões
Envolve as seguintes actividades:


ü Pequenas reuniões e assembleias de pessoal;
ü Conferências para pouco público;
ü Trabalho de grupo.

Considerações a ter em relação ao local:
ü Em bibliotecas pequenas, se as reuniões têm lugar num horário distinto à biblioteca, podem realizar-se no mesmo espaço para consulta de adultos ou na zona de consulta, no atelier ou no espaço de “Contos” da secção infantil;
ü Se se destina a um espaço autónomo, podem alternar-se com pequenas exposições e actividades de formação.

Equipamento Necessário:
ü Cadeiras leves;
ü Duas ou três mesas pegáveis;
ü Cortinas enroláveis;
ü Tomadas de corrente e material audiovisual.

Características Relativas ao Espaço:
ü Máximo de 20 pessoas;
ü Depósito anexo para o material que não se utiliza;
ü Possibilidade de obscuridade total ou parcial.

Características Condicionantes:
ü Próximo da entrada e dos espaços de leitura de adultos e jovens.

Iluminação:
ü Iluminação sobre o plano do orador;
ü Iluminação defumada pela sala com possibilidade de distintas intensidades.

D) Espectáculos
Envolve as seguintes actividades:


ü Projecções;
ü Espectáculos musicais;
ü Espectáculos teatrais.

Considerações a ter em relação ao local:
ü Para uma actividade regular e importante é necessário contar com uma sala bem equipada. Será um espaço estranho às actividades da biblioteca, mas vinculado a ela. Pode, pois, ser tanto um espaço contíguo como separado da biblioteca.
ü Actividades ocasionais podem realizar-se no mesmo espaço destinado a reuniões.

Equipamento Necessário:
ü Vários.

Características Relativas ao Espaço:
ü Se é um espaço a propósito, terá um mínimo de 100 lugares sentados.

Características Condicionantes:
ü É necessária uma entrada independente da biblioteca.

Iluminação:
Iluminação especial centrada no cenário e iluminação com possibilidade de variações de intensidade.

e) Actividades de formação permanente
Envolve as seguintes actividades:

ü Conferencias, debates, seminários reservados a pequenos grupos;
ü Cursos de formação.

Considerações a ter em relação ao local:
ü Pode desenrolar-se nos espaços para reuniões, ou pode coincidir com o espaço para o estudo de grupo;
ü Um espaço a propósito pode utilizar-se também para actividades colectivas de informação infantil, se estiver situado perto da colecção.

Equipamento Necessário:
ü Cadeiras de braço;
ü Mesas modulares para reuniões e secções de trabalho em grupo;
ü Tomadas de corrente e material audiovisual.

Características Relativas ao Espaço:
ü Entre 15 e 20 lugares;
ü Possibilidade de obscuridade parcial;
ü Esta actividade pode desenrolar-se debaixo da forma de lições com um único orador, com possibilidade de quem escuta tomar notas, ou de trabalho colectivo de um ou mais grupos ao redor de uma ou mais mesas.

Características Condicionantes:
ü Acesso independente mas com fácil conexão com a biblioteca, de maneira a que se facilite o emprego de documentos necessários para a actividade.

Bibliografia Consultada
VIDULLI, Paola – Diseno de bibliotecas: guia para planificar y projectar bibliotecas públicas. Tradução Xilberto Llano Caelles. 1ªed, 1998, ediciones TREA, S.L. ISBN 84 – 89 – 427 – 77 – 1.

Zona Infantil (Recepção de Classes...Narração Colectiva...Actividades Manuais...Sanitários)

i) Recepção colectiva de classes
Envolve as seguintes actividades:


ü Leitura em voz alta;
ü Explicação do funcionamento da biblioteca;
ü Apresentação de livros;
ü Desenrolar de certames literários;
ü Conferencias, discussões sobre livros, CDS ou películas sobre bibliotecários, docentes e crianças.

Considerações a ter em relação ao local:
Habitualmente esta actividade desenrola-se utilizando em alternativa à zona de consulta ou sala para o trabalho de grupo. Em bibliotecas pequenas e médias, o espaço que se dedica a esta actividade pode utilizar-se também como atelier para actividades manuais.

Equipamento Necessário:
ü Mesas colectivas, que admitam distintas configurações, para o trabalho de um ou mais grupos.

Características Relativas ao Espaço:
ü Deve poder acolher uma classe inteira, com capacidade mínima de 20 lugares e máxima de 30.

Características Condicionantes:
ü Convém ter esta função próxima das zonas de trabalho em grupo do espaço de adultos, para facilitar um uso distinto no momento em que se comprove uma queda dos usuários infantis.

j) Narrações colectivas
Envolve as seguintes actividades:


ü Relato de fábulas (de 3 a 5 anos);
ü Narrações (de 6 a 13 anos);
ü Dramatização criativa;
ü Uso de instrumentos musicais;
ü Visualização colectiva de filmes;

Considerações a ter em relação ao local:
o espaço pode ser utilizado para adições colectivas ou espaço de leitura oportunamente sistematizado.
Para actividades com mais de 20 crianças pode utilizar-se a sala polivalente.

Equipamento Necessário:
ü Bancos de tipos distintos. Convém que se possam situar em diferentes alturas (degraus) para permitir o uso informal;
ü Estantes móveis para livros e armários para livros ilustrados.

Características Relativas ao Espaço:
Espaço recolhido, concentrado em torno de um único ponto de acção, isolado acusticamente de outras funções mediante cortinas verticais ou móveis.

Características Condicionantes:
ü Próximo da zona de actividades de manipulação;
ü Isolado acusticamente das zonas de empréstimo e consulta.

Iluminação:
Possibilidade de concentrar a luz num único ponto de acção e de regular a intensidade luminosa. Com possibilidade de obscuridade total.


k) Actividades manuais
Envolve as seguintes actividades:

ü Realizar bonecos, bandeirolas, etc;
ü Actividades de construção de objectos, instrumentos, tecidos, etc;
ü Exposição de trabalhos;
ü Depósito de trabalhos não acabados e dos materiais necessários.

Considerações a ter em relação ao local:
ü Em bibliotecas pequenas e medianas, para o desenrolar de algumas destas actividades que não requerem um equipamento específico, podem utilizar-se os espaços de consulta ou de recepção de classes;
ü Se é autónomo e tem equipamento específico, este espaço pode utilizar-se pelo pessoal da biblioteca para a conservação e reparação de documentos.

Equipamento Necessário:
ü Disponibilidade de materiais e equipamento para cada actividade;
ü Armários fechados para guardar os materiais e os trabalhos não finalizados.

Características Relativas ao Espaço:
ü Espaço articulado em grupo de 6 ou 7 crianças como máximo para cada actividade;
ü Mobiliários reduzidos ao mínimo necessário para permitir distintos usos;
ü Chão facilmente limpo com água;
ü Revestimento de paredes fácil de limpar e que facilite a fixação de papel ou a exposição e trabalhos;
ü Máximo de 20 lugares.

Características Condicionantes:
ü Próximo da zona para actividades colectivas e isolado acusticamente da zona de empréstimo e consulta;
ü Se se organizarem actividades para muitas crianças, deve prever vários ateliers para actividades especificas, caracterizando-se deste modo, mais como espaço de animação da biblioteca.

Iluminação:
ü Boa iluminação natural;
ü Iluminação fluorescente sobre as mesas de trabalho, instalação de focos orientáveis que possam iluminar a exposição dos trabalhos infantis.

l) Serviços sanitários

Equipamento Necessário:
ü Lavabos;
ü Instalações com tamanho adequado incluindo para os mais pequenos.

Características Relativas ao Espaço:
ü Chão resistente à água e fácil de lavar.

Características Condicionantes:
ü Devem ser acessíveis sem que as crianças tenham que passar pela zona de adultos;
ü Próximos da zona de actividades manuais, se esta não possuir casas de banho.
Bibliografia Consultada
VIDULLI, Paola – Diseno de bibliotecas: guia para planificar y projectar bibliotecas públicas. Tradução Xilberto Llano Caelles. 1ªed, 1998, ediciones TREA, S.L. ISBN 84 – 89 – 427 – 77 – 1.

Zona Infantil (Consultas...Exposições...Jogos)


e) Consulta de Documentos por Parte de Adultos que Acompanham as Crianças

Considerações a ter em relação ao local:

ü Se a biblioteca não tem dotações especificas, esta actividade desenrola-se de maneira simultânea às do empréstimo e consulta infantis.

Equipamento Necessário:
ü Mesas de consulta que possam ser ocupadas pelos adultos.

Características Relativas ao Espaço:
ü Isolado acusticamente da zona infantil mais ruidosa.

Características Condicionantes:
ü Próximo da colecção infantil e do catálogo se estiver separado dos adultos;
ü Próximo da sala de consulta e da colecção para adultos, para facilitar o acesso a uma e a outra colecção.



f) Instalação de Exposições
Envolve as seguintes actividades:


ü Realizar exposições de trabalhos realizados pelas crianças;
ü Realizar exposições destinadas às crianças.

Considerações a ter em relação ao local:
A exposição pode realizar-se também nos diferentes espaços de trabalho se estes estiverem equipados adequadamente. Exposições mais estruturadas podem instalar-se ocasionalmente no espaço de exposições da biblioteca.

Equipamento Necessário:
ü Painéis de metal, madeira, etc.;
ü Estantes para expor objectos.

Iluminação:
ü Focos situados no tecto, paralelos à superfície de exposição, com possibilidade de explanar e orientar os focos.



g) Consulta de outros materiais, individualmente, em pequenos grupos
Envolve as seguintes actividades:


ü Visualização de filmes vídeo;
ü Audição de CDS e cassetes;
ü Trabalho com o computador.

Considerações a ter em relação ao local:
Estas actividades situar-se-ão normalmente na zona do empréstimo com um acesso menos formalizado. Se estiver devidamente equipada, o espaço dedicado às funções de visualização e audição pode utilizar-se como espaço de “Contos” e de leitura informal.
Em bibliotecas pequenas pode coincidir com a zona de audição para adultos.

Equipamento Necessário:
ü Cadeiras com equipamento para auriculares;
ü Mesas com reprodução de vídeo para visualização simultânea entre uma e três crianças;
ü Reprodutor de cassetes de livre acesso;
ü Unidade de vídeo;
ü Projector de slides;
ü Posto de trabalho com computador.

Características Condicionantes:
ü Próximos à zona de empréstimo;
ü É preferível situá-lo próximo de um possível auditório, que em bibliotecas pequenas e médias coincidirá com a sala polivalente;
ü Centralizar todos os grupos num único espaço próximo da unidade de controlo de pessoal, para poder garantir tanto a assistência técnica como a vigilância.


h) Jogos individuais ou em pequenos grupos (de 3 a 6 anos)
Envolve as seguintes actividades:


ü Jogos de mesa;
ü Jogos electrónicos;
ü Outro tipo de jogos.

Considerações a ter em relação ao local:
Se se prevê uma pequena actividade lúdica, só com jogos de mesa, pode coincidir com a zona de empréstimo e de consulta.
Em bibliotecas médias e grandes com dotação importante de jogos, pode constituir-se um espaço especifico (ludoteca), anexo à biblioteca.

Equipamento Necessário:
ü Mesas para jogos de mesa, com cadeiras;
ü Tapetes de grande dimensão, para sentarem-se em cima;
ü Mesas ou balcões para jogos eléctricos.

Características Relativas ao Espaço:
Espaço alegre, colorido, amplo, que permita o movimento. Deve estar equipado para sentar e também para cair no chão (com almofadas, etc.).

Características Condicionantes:
ü Assume as características de um espaço autónomo (ludoteca), podendo não estar próximo do espaço de consulta e empréstimo infantil;
ü Pode contemplar-se o empréstimo de jogos com os livros.
Bibliografia Consultada
VIDULLI, Paola – Diseno de bibliotecas: guia para planificar y projectar bibliotecas públicas. Tradução Xilberto Llano Caelles. 1ªed, 1998, ediciones TREA, S.L. ISBN 84 – 89 – 427 – 77 – 1.

Biblioteca como combate à Literacia


Em meados da década de 70, as bibliotecas desempenharam um papel relevante na Grã-Bretanha e não só. É difícil apurar com rigor os níveis de Literacia, mas foram muitos os que ficaram surpreendidos ao descobrir que cerca de dois milhões de britânicos eram analfabetos funcionais, assim em 1975, três quartos das bibliotecas públicas forneciam, ou planeavam fazê-lo, serviços de literacia. Estes incluíam serviços de tutoria de referência, o fornecimento de material de leitura adequado e a formação de clubes de leitura.
Em algumas partes do mundo a literacia é muito mais do que uma carência individual, é também talvez o maior obstáculo à emancipação social e tecnológica dos povos.
Mesmo após o advento da imprensa, a distribuição desigual da literacia assegurava que os principais utilizadores da palavra impressa eram a Igreja e os pedagogos.
O papel tradicional da biblioteca pública - tornar a informação e as ideais acessíveis a todos e não apenas a uns quantos privilegiados.
Bibliografia consultada:
USHERWOOD,Bob - A Biblioteca Pública como Conhecimento Público.Caminho,1999.ISBN 972-21-1284-8.

Serviços de bibliotecas para crianças

“Os serviços de bibliotecas para crianças são mais importantes do que nunca para as crianças e para as suas famílias em todo o mundo”
A sociedade global e as exigências da era da informação estão a alterar o papel das bibliotecas sublinhando o seu valor, bem como o das tecnologias de informação e comunicação, na revolução económica, cultural e comunicacional do mundo de hoje.
Nunca como hoje os serviços das bibliotecas para crianças foram tão importantes para as crianças e suas famílias em todo mundo.
O acesso ao conhecimento e à riqueza multicultural do mundo, bem como à aprendizagem ao longo da vida e às competências de literacia, tornaram-se a prioridade da nossa sociedade.
Uma biblioteca para crianças com qualidade fornece-lhes competências para a aprendizagem ao longo da vida e para a literacia, capacitando-as para participar e dar uma contribuição positiva para a vida em comunidade.
Ela deve saber responder constantemente às crescentes mudanças na sociedade e satisfazer as necessidades de informação, cultura e entretenimento de todas as crianças.
Todas as crianças devem sentir-se à vontade e confortáveis na sua biblioteca local e possuir as competências para se movimentarem facilmente e utilizarem as bibliotecas de um modo geral.
“Através da disponibilização de um vasto leque de materiais e actividades, as bibliotecas públicas facultam às crianças a oportunidade de experimentar o prazer da leitura e a excitante descoberta de obras do conhecimento e da imaginação.
Deve ser ensinada, tanto às crianças como aos pais, a melhor forma de tirar o máximo proveito da biblioteca e de desenvolver competências na utilização de materiais impressos e electrónicos.
“As bibliotecas públicas têm uma responsabilidade especial no apoio ao processo de aprendizagem da leitura e na promoção do livro e de outros materiais para crianças.
A biblioteca deve organizar actividades especiais para crianças, tais como sessões de conto e outras actividades relacionadas com os serviços e os recursos da biblioteca. As crianças devem ser motivadas para a utilização da biblioteca a partir de muito cedo, já que tal tornará mais provável que continuem a ser utilizadores no futuro. Em países com mais de uma língua, os livros e os materiais audiovisuais para crianças devem estar disponíveis na sua língua materna.

Satisfazer as necessidades das crianças
A Convenção sobre os Direitos das Criança, adoptada pela Organização das Nações Unidas, salienta o direito de cada criança ao desenvolvimento do seu potencial, o direito ao acesso livre e aberto à informação, aos materiais e aos programas, em condições de igualdade para todos, independentemente de:

  • Idade
  • Raça
  • Sexo
  • Nacionalidade, religião ou cultura
  • Língua
  • Estatuto social ou
  • Competências e habilidades pessoais.
  • O crescimento das crianças desenvolve-se na comunidade local mas, embora não seja uma actividade global, pode ser afectado pelas questões mundiais.

Grupos alvo

Os grupos alvo das bibliotecas para crianças, considerados individualmente ou em grupos, incluem:

  • Bebés
  • Crianças em idade pré-escolar
  • Crianças até aos treze anos
  • Grupos com necessidades especiais
  • Pais e outros membros da família
  • Amas
  • Outros adultos que trabalhem com crianças, livros e media.

Fins
Facilitar o direito de cada criança a:

  • Informação
  • Literacia funcional, visual, digital e de media
  • Desenvolvimento cultural
  • Desenvolvimento da leitura
  • Aprendizagem ao longo da vida
  • Programas criativos para os tempos livres.
  • Disponibilizar às crianças o livre acesso a todos os recursos e media
  • Proporcionar actividades variadas para as crianças, pais e amas
  • Facilitar a integração das famílias na comunidade
  • Capacitar as crianças para pugnar pela sua liberdade e segurança
  • Encorajar as crianças a tornarem-se confiantes e competentes
  • Esforçar-se por um mundo de paz.

Serviços
Os serviços para crianças devem ser considerados tão importantes e receber um tratamento idêntico ao dos adultos.
As bibliotecas para crianças devem satisfazer as necessidades de informação, cultura e entretenimento das crianças da comunidade através de:

  • empréstimo de materiais vários
  • oferta de serviços de informação e referência
  • apoio às crianças na escolha de materiais
  • envolvimento das crianças na selecção dos materiais a adquirir e no desenvolvimento dos serviços da biblioteca
  • oferta de formação em competências na utilização da biblioteca e em literacia da informação
  • realização de actividades de motivação (promoção da leitura)
  • oferta de programas de animação criativos e hora do conto
  • formação de pais e amas
  • disponibilização de serviços de referência e de formação para amas, educadores de infância, professores e bibliotecários.
  • cooperação e apoio a organizações e instituições da comunidade.

Bibliografia consultada:
IFLA - directrizes para serviços de bibliotecas para crianças . [Em linha]. [consultado em 4 de Dezembro de 2008]. Disponível na WWW: URL
http://www.ifla.org/VII/s10/pubs/ChildrensGuidelines-pt.pdf

Zona Infantil (Consulta do Catálogo e Consulta de Documentos Impressos)

c)Consulta do catálogo
Envolve as seguintes actividades:

ü Consulta do catálogo de autores;
ü Consulta do catálogo de títulos;
ü Consulta do catálogo de materiais e outros possíveis.

Considerações a ter em relação ao local:
Em bibliotecas pequenas e médias podem realizar-se no mesmo balcão de recepção de adultos. Neste caso é necessário adequar para as crianças a altura de uma parte do balcão.

Equipamento Necessário:
ü Ficheiros de uma altura adequada.

Características Condicionantes:
ü Proximidade à consulta e ao empréstimo.

d)Consulta de documentos impressos
Envolve as seguintes actividades:

ü Exposição de obras de referencia e publicações periódicas;
ü Leitura formalizada;
ü Estudo.

Considerações a ter em relação ao local:
Em bibliotecas pequenas, a actividade de consulta pode desenrolar-se no mesmo espaço que o empréstimo. Neste caso aumentar-se-á a lotação dos postos em mesas baixas (com o mínimo de 20).
As actividades de leitura colectiva podem desenrolar-se no mesmo espaço destinado à consulta. Neste caso instalar-se-ão um mínimo de 20 lugares.

Equipamento Necessário:
ü Mesas de consulta de diferentes alturas.

Características Relativas ao Espaço:
Prever um mínimo de 15 lugares e um máximo de 30.

Características Condicionantes:
ü Actividades menos ruidosas, situar-se-ão próximas da zona de consulta de adultos para permitir às crianças de mais idade o uso da colecção e ao mesmo tempo facilitar a sua conversa em espaço para adultos em que se constatará uma diminuição dos leitores infantis;
ü Próximo ao catálogo infantil se este estiver separado do dos adultos.
Bibliografia Consultada
VIDULLI, Paola – Diseno de bibliotecas: guia para planificar y projectar bibliotecas públicas. Tradução Xilberto Llano Caelles. 1ªed, 1998, ediciones TREA, S.L. ISBN 84 – 89 – 427 – 77 – 1.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A avaliação de Sistemas de Informação (Biblioteca)

Avaliar os Sistemas de Informações é de extrema relevância, visto a quantidade de recursos financeiros, de pessoal e tempo empregados no seu desenvolvimento e implantação, diante disso, esses necessitam de avaliações cada vez mais apuradas. Deste modo, é importante para caracterizar o sucesso do sistema e garantir a continuação do seu uso.

Avaliação pressupõe:

  • Qualidade de Serviço
  • Qualidade de Sistema
  • Qualidade da Informação
  • Uso Sistemas de informação
  • Satisfação do Cliente
  • Impacto Individual
  • Impacto no Grupo
  • Impacto na Organização


Determinar a eficácia que utiliza os recursos disponíveis (recursos humanos, equipamento e orçamento) e determinar a eficácia de uso dos sistemas de informação na acção dos utilizadores individuais ou da organização para realizar a missão das organizações.

Os factores fundamentais para a avaliação são:

  • Acessibilidade da informação
  • Flexibilidade de uso do sistema
  • Integração de tarefas através da informação
  • Tempo de resposta às solicitações realizadas
  • Confiabilidade na informação recebida
  • Facilidade de uso do sistema e Nível de utilidade da informação

Em todos estes estudos, avaliar o impacto dos sistemas de informação no indivíduo e no grupo é o mais difícil de ser definido e avaliado. Questões como tempo de uso e quantidade de acessos, forma de utilização pelos utilizadores e o nível de utilização geram as variáveis que identificam a satisfação do utilizador, satisfação com características específicas, total, com a informação, com o software, e com a tomada de decisão.

No factor do impacto individual, é avaliada a compreensão da informação, o nível de aprendizagem, a eficácia na tomada da decisão, a melhoria na produtividade, a capacidade de intervir na decisão tomada e identificar e solucionar os problemas.

Bibliografia Consultada:

DIAS, Fernando Skackauskas - Estudo Exploratório da Avaliação de Sistemas de informação:
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Ciência da Informação .

Acústica

O ambiente acústico de um espaço de trabalho é geralmente dado pouca ou nenhuma atenção durante a concepção e planeamento do projecto. A funcionalidade e estética da área de trabalho são, geralmente, o foco principal do designer. Demasiadas vezes ignoradas, são os factores que contribuem para a produtividade dos funcionários que ocupam esse espaço de trabalho. Proporcionando um ambiente confortável para os seus colaboradores contribui significativamente para optimizar o desempenho e reduzir absentismo.

Embora existam algumas diferenças nas características acústicas existem vários problemas comuns de ruído que afecta os utilizadores do serviço:

  • Muito barulho fora do prédio que entrem no espaço
  • Falta de som no controle do espaço em si.
  • Ruído nestes espaços normalmente não é a um nível suficientemente alto para ser prejudicial à audição humana.
  • Em vez disso, o ruído é de distracção de concentração no trabalho ou estudo e fornece um ambiente menos ideal de trabalho e de aprendizagem.

Um bom ambiente acústico indoor começa por saber o que realmente está acontecendo lá fora:

  • Evitar locais que sejam áreas de ruído elevadas como aeroportos, estradas, fábricas e ferrovias, áreas industriais, etc.
  • Determinar o que mais está planeado para o sitio no futuro.
  • O edifício pode ser construído o primeiro um, mas se acusticamente futuras construções são incompatíveis com o seu, pode ser significante tomar medidas necessárias para voltar ao interior o som ambiente para um nível aceitável.

Janelas e vidros são elementos chave do edifício. Estes elementos deverão permitir o espaço para deixar entrar a luz do dia, rejeitar calor e reflexo, som e controle.
A extensão de janelas e vidros, e o tamanho e localização, são decisões que devem ser feitos no projecto. Os vários tipos de vidros são escolhidos com base em orientação do edifício, a proximidade das fontes de ruído intrusivo, avaliações da vulnerabilidade e análise de risco.


Bibliografia Consultada:
WEBDG - Acoustic Confort. [Em linha]. [Consultado em 9 de Dezembro de 2008]. Disponível na internet: URL
http://www.wbdg.org/resources/acoustic.php?r=libraries

Zona Infantil (Recepção e Empréstimo)


Zona infantil
a)Recepção
Envolve as seguintes actividades:

ü Ajuda e orientação para crianças e adultos que se interessam pelas crianças;
ü Informação sobre actividades da biblioteca dirigidas às crianças;
ü Cuidado com as crianças.

Considerações a ter em relação ao local:
Em bibliotecas pequenas e médias, podem realizar-se no mesmo balcão de recepção de adultos. Neste caso é necessário adequar para as crianças a altura de pelo menos uma parte do balcão.

Equipamento Necessário:
ü Balcão do pessoal;
ü Expositor do calendário de actividades.
Características Condicionantes:
ü Próximo da entrada a secção infantil.

b) Empréstimo
Envolve as seguintes actividades:

ü Registo de empréstimos;
ü Exposição de novidades (guias de leituras);
ü Exposição de livros para empréstimo;
ü Exposição de outros materiais para empréstimo;
ü Leitura criativa para as crianças.

Considerações a ter em relação ao local:
Normalmente, a actividade de registo de empréstimos está unificada com a dos adultos. Só em bibliotecas grandes com uma taxa alta de empréstimos infantis se pode justificar um balcão distinto ao da secção de adultos.

Equipamento Necessário:
ü Estantes para livros;
ü Acústicos para cómicos;
ü Balcão de exposição para novidades, jogos, grupo de livre acesso ou para empréstimo;
ü Mesas baixas de leitura, para 4 e 6 lugares. Entre 40 e 50% do total, das actuais, não mais de 10% será para as crianças mais pequenas;
ü Postos de leitura informais. Entre 50 e 60%;
ü Postos de leitura para adultos que acompanham os mais pequenos.

Características Relativas ao Espaço:
Convém evitar nesta zona a disposição das estantes em filas paralelas, adoptando uma disposição que contribua a singularizar os pequenos espaços facilmente controláveis pelo pessoal e que utilizem pequenos grupos (de 1 a 4 crianças).
Se esta zona se utilizar também como espaço de “contos”, deve-se contemplar a possibilidade de situar os vários postos, incluindo de tipo informal, em torno de um centro de acção.

Características Condicionantes:
ü Actividade ruidosa deve estar distante e separada acusticamente da zona de leitura de adultos;
ü É necessária a proximidade do balcão de controlo de pessoal;
ü Se o registo de empréstimos está centralizado, as crianças devem passar pela frente do balcão correspondente.

Iluminação:
ü Iluminação especial no balcão de exposição de novidades, e de materiais em empréstimo.
ü Focos direccionais, orientados sobre o plano vertical das estantes, para destacar mais os livros.


Bibliografia ConsultadaVIDULLI, Paola – Diseno de bibliotecas: guia para planificar y projectar bibliotecas públicas. Tradução Xilberto Llano Caelles. 1ªed, 1998, ediciones TREA, S.L. ISBN 84 – 89 – 427 – 77 – 1.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Planeamento de espaços

As dimensões da biblioteca
O espaço solicitado por uma biblioteca publica depende de vários factores, entre os quais se destacam, as necessidades especificas da comunidade, o nível de recursos disponíveis, as funções da biblioteca, o tamanho da colecção, o espaço disponível e a proximidade de outras bibliotecas.

A Função da biblioteca
A biblioteca deve dispor de área ajustada para desenvolver uma serie de serviços consistentes com seu plano estratégico e de acordo com normas e directivas locais, regionais ou nacionais.

Espaços com funções especificas
A biblioteca deve ter espaços destinados aos serviços para adultos, jovens e crianças e utilização por parte de famílias. Logo esta deve ter como objectivo a oferta de um leque de materiais que satisfação as necessidades de todos os grupos.
O espaço disponível para cada uma das funções desempenhadas dependera das dimensões da biblioteca, logo no planeamento de uma nova biblioteca deve-se ter em conta os seguintes aspectos:

  • A colecção da biblioteca, incluindo livros, registos áudio, publicações periódicas, videocassetes, colecções especiais e outros recursos não impressos e digitais.
  • Espaços de leitura para adultos, jovens e crianças, para leitura recreativa, estudo, trabalho em grupo ou individual.
  • Serviço de extensão comunitária, deve providenciar-se um espaço específico para albergar colecções específicas.
  • Espaços para pessoal, onde se inclua zonas de trabalho de equipas com secretarias e computadores, locais de descanso para a alimentação e pausas de relaxamento, assim como salas de reuniões.
  • Espaço de reuniões para grandes e pequenos grupos da comunidade.
  • Equipamento tecnológico, como terminais de computador de acesso público, maquinas fotocopiadoras, leitores de microfilmes, equipamentos para audição de materiais gravados.
  • Equipamento especial, como por exemplo estantes para atlas, expositores de jornais, vitrinas, armários de arquivo, estantes de mapas, entre outros.
  • Espaço suficiente para circulação do publico e do pessoal. Este deve ser 15%-20% das áreas públicas e 20%-25% das áreas de pessoal.
  • Bibliotecas de maiores dimensões, é desejável a existência de uma zona de cafetaria aberta ao público.
  • Espaço para infra-estruturas do edifício, tais como, aquecimento, elevadores, ventilação, manutenção, locais de armazenamento de materiais de limpeza, entre outros.


Bibliografia consultada: IFLA – Os serviços da Biblioteca Pública: Directrizes da IFLA/UNESCO. Caminho, 2003. ISBN 972 – 21 – 1567 - 7

Consulta de Meios Audiovisuais e Consulta/Audição de Registos de Som


e)Consulta de meios audiovisuais
Envolve as seguintes actividades:

ü Consulta de diapositivos;
ü Consulta de microfilmes;
ü Consulta de cassetes de vídeo.

Considerações a ter em relação ao local:
Só em caso de dotações importantes de material audiovisual é necessário contemplar uma secção separada do resto de toda a colecção. Em geral, é preferível situar estes materiais junto aos livros, tratando-os como uma continuação natural dos mesmos.

Equipamento Necessário:
ü Visores e projectores de diapositivos;
ü Leitores de microfilmes;
ü Reprodutores de vídeo;
ü Mesas de suporte de material e cadeiras (tendo em atenção o passar dos cabos, que não deverão ficar a descoberto).
Características Relativas ao Espaço:
ü Necessidade de uma dotação adequada de tomadas de corrente.
ü Convém prever uma rede modular no pavimento, que permita ligar várias equipas ao mesmo tempo e modificar a sua sistematização espacial.

Características Condicionantes:
ü Convém concentrar os grupos num único ponto, próximo ao posto de controlo do pessoal.
ü É possível prever a sua concentração num balcão equipado com várias tomadas de corrente, com dupla acção (de um lado o pessoal do outro o público). Este deve estar longe das zonas de consulta mais silenciosas, mas próximas da zona das estantes dos livros.

Iluminação:
ü Esta zona estará longe das fontes naturais de luz, de maneira a que se evitem os reflexos.

f)Consulta/audição de registos de som.
Envolve as seguintes actividades:

ü Audição de CDS;
ü Audição de cassetes.

Considerações a ter em relação ao local:
Só em caso de dotação importante de cassetes e discos considerar-se-á uma secção independente (fonoteca). Em geral, é melhor considerar estes materiais como a continuidade da colecção de livros, situando-os no mesmo espaço.
Se esta função se desenrolar só durante algumas horas do dia, pode-se colocar com as consultas informais de novidades, optimizando o espaço.
O espaço de audição de adultos e infantil pode coincidir ou desdobrar-se em duas secções segundo as hipóteses de uso.

Equipamento Necessário:
ü Equipamentos em cadeiras para audição com auriculares.
ü Balcões de controlo.
Características Relativas ao Espaço:
ü Para permitir uma melhor concentração convém separar visualmente a zona de audições das de passagem de maior tráfego.

Condicionantes:
ü Necessidade de proximidade com um balcão de controlo de pessoas;
ü É preferível estar perto de um auditório, que em bibliotecas pequenas e médias normalmente coincide com a sala polivalente.
ü Centralizar numa única zona todos os grupos, dispondo-os nos balcões de pessoal.

Bibliografia ConsultadaVIDULLI, Paola – Diseno de bibliotecas: guia para planificar y projectar bibliotecas públicas. Tradução Xilberto Llano Caelles. 1ªed, 1998, ediciones TREA, S.L. ISBN 84 – 89 – 427 – 77 – 1.

Temperatura e Humidade

A sensação de bem-estar térmico depende normalmente tanto de elementos objectivos como a temperatura de ar, ventilação e humidade como de elementos inerentes e subjectivos.
A leitura prolongada por várias horas são actividades do tipo sedentárias e comportam facilmente a sensação de frio, mas por sua vez, um ambiente demasiado quente e sem uma adequada ventilação dificulta o seu desenvolvimento.
Os espaços da biblioteca, principalmente os destinados à leitura devem estar devidamente aquecidos e humidificados, mantendo uma temperatura efectiva entre os 22 e os 23 ºC no Inverno e 25 ºC no verão. A humidade relativa deve-se manter nos 40 ou 50% com valores mínimos e máximos respectivamente entre 30 e 60%.
O ambiente da biblioteca necessita de boas condições térmicas, com controlo interno de temperatura, para oferecer agradáveis condições nas salas de consulta, serviços e boa preservação dos acervos.
A temperatura e a humidade são factores climáticos cujas oscilações são responsáveis, em grande parte, pela exteriorização do acervo em papel, além de facilitar o desenvolvimento de microrganismos, insectos e até roedores.
O controlo da humidade e temperatura nos locais de guarda de acervo deve ser medido através de aparelhos específicos como:
ü Aparelho de ar - condicionado que ajuda o controlo de temperatura do ambiente;
ü Higrómetro, que mede a humidade relativa do ar;
ü Termo - higrómetro, que mede a temperatura e a humidade;
ü Desumidificador, que retira a humidade do ambiente.

O calor danifica os materiais, a humidade facilita a proliferação de fungos e de insectos e a poeira suja e favorece o aparecimento de fungos. A ventilação deve ser garantida, assim como a circulação do ar, por sistemas de ventilação e através de filtros de alta qualidade. O ar deve ser constantemente renovado, com janelas dimensionadas e posicionadas adequadamente, sem corrente directa, mas proporcionando a devida movimentação do ar. Deve ser evitada a conjunção temperatura elevada/humidade.
A ventilação natural ou forçada (ventiladores) controla simultaneamente a temperatura e a humidade e deve ser usada na falta dos equipamentos recomendados.
Armazenamento e acondicionamento
O armazenamento do acervo em local inapropriado assim como a guarda inadequada são os responsáveis pelos maiores danos aos acervos bibliográficos em geral.
A preocupação com o local de armazenamento das colecções bibliográficas é factor prioritário; a área do acervo deve estar situada na parte mais sólida e segura do prédio e onde haja menos humidade.
Sabe-se que o armazenamento do acervo em móveis de madeira não é recomendado, porém existem casos que, por motivos históricos, os acervos encontram-se armazenados neste tipo de mobiliário. Nesses casos recomenda-se o tratamento e devida manutenção da madeira contra combustão e insectos. Os livros não podem ser guardados empilhados, superlotando as prateleiras das estantes porque podem causar danos físicos aos mesmos que, durante sua retirada e reposição, sofrem rasgos e facilitam a proliferação de microrganismos e insectos.

Bibliografia Consultada
VIDULLI, Paola – Diseno de bibliotecas: guia para planificar y projectar bibliotecas públicas. Tradução Xilberto Llano Caelles. 1ªed, 1998, ediciones TREA, S.L. ISBN 84 – 89 – 427 – 77 – 1.


MELLO, P.M.C de, SANTOS, M.J.V.C. da. Manual de conservação de acervos bibliográficos da UFRJ. [Em linha]. [Consultado em 8 de Nov. de 2008] Disponível na www: URL http://www.sibi.ufrj.br/manual_conservacao.doc.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Equipamentos nas Bibliotecas Publicas


As Bibliotecas Públicas tem ou devem ter ainda como equipamentos disponiveis:

  • Equipamentos e programas para o funcionamento que garantam a segurança dos dados, o armazenamento de arquivos, a utilização de aplicações e serviços da Internet.
  • Infra-estrutura básica de rede interligando os equipamentos da biblioteca e permitindo o acesso à Internet.
  • Programas para a conectividade com função de correio electrónico, transferência de arquivos, acesso a computadores remotos, acesso via WWW.
  • Aplicações e programas para a elaboração e manutenção de bases de dados, para a catalogação, para o acesso a Internet e desenvolvimento de página de entrada.

Bibliografia Consultada:
IFLA – Os serviços da Biblioteca Pública: Directrizes da IFLA/UNESCO. Caminho, 2003. ISBN 972 – 21 – 1567 - 7

Área de Estudo em Grupo e Consulta de Material Gráfico



c)Estudo em grupo
Envolve as seguintes actividades:

ü Estudo de três ou quatro jovens;
ü Estudo e trabalho de grupos adultos e jovens (grupos de mais de quatro pessoas).

Considerações a ter em relação ao local:
O espaço para os grupos pode utilizar-se também em rotação – sempre que o mobiliário se adeqúe (mesas desmontáveis) -, para reuniões, assembleias, seminários, entre outros.
Em bibliotecas pequenas e médias pode prever-se, antecipadamente o espaço para grupos de adolescentes, um espaço de trabalho separado acusticamente do resto da zona de consulta.
Em bibliotecas médias e grandes (populações de menos de 25000 habitantes) a sala para trabalho em grupo pode estar prevista na zona polivalente, e utilizar-se também para outras actividades.

Equipamento Necessário:
ü Cadeiras e mesas (preferencialmente redondas ou ovais).

Características Relativas ao Espaço:
ü Necessidade de separar acusticamente da zona de consulta e estudo individual;
ü Com possibilidade de modificar a sistematização de mesas em função das dimensões do grupo;
Características Condicionantes:
ü É necessária a proximidade com as zonas de informação bibliográfica e catálogo, como balcão de controlo, com a secção de livros em empréstimo. - Sobretudo com a secção dos jovens – e com materiais de consulta em sala.

Iluminação:
ü Sobre a superfície de trabalho.


d)Consulta de material gráfico
Envolve as seguintes actividades:

ü Consulta de mapas e planos;
ü Consulta de atlas.

Considerações a ter em relação ao local:
A conservação destes materiais em bibliotecas pequenas e médias pode limitar-se a materiais do fundo local. Podem utilizar-se em rotação mesas de vários postos na zona de consulta.
Em bibliotecas médias e grandes pode reservar-se uma zona de para tal. Neste caso, os armários para o fundo local situar-se-ão próximos das mesas de consulta.

Equipamento Necessário:
ü Cadeiras e mesas de um tamanho adequado;
ü Balcões de consulta inclinados;
ü Expositores de atlas;
ü Armário arquivador de suspensão vertical para planos, mapas, etc., de maiores dimensões.

Iluminação:
ü Iluminação especial sobre a superfície horizontal de trabalho, para a leitura detalhada de mapas e planos;
ü Na superfície vertical, sobre a parte mais baixa.
Bibliografia Consultada:
VIDULLI, Paola- Deseño de bibliotecas: guia para planificar y projectar bibliotecas públicas. Tradução Xilberto Llano Caelles. 1ª ed, 1998, ediciones TREA, S. L. ISBN 84-89-427-77-1.

Planeamento de espaços


Os edifícios:
Estes devem ser planeados de maneira a que reflictam as funções do serviço da biblioteca, serem flexíveis de maneira a que possam integrar novos serviços e em transformação, e acessíveis a toda a comunidade. Estes devem estar junto de outras actividades comunitárias, como por exemplo centros culturais. As bibliotecas devem sempre que possível, estarem disponíveis para outros aproveitamentos por parte da comunidade, como actividades teatrais, encontros e exposições, entre outras.
Uma biblioteca publica com um grande nível de utilização dará com grande contributo para vitalidade da zona urbana em que se insere e constituirá um importante centro social de aprendizagem, por conseguinte o bibliotecário devera assegurar a gestão e utilização do edifício da biblioteca, com objectivo de fazer o melhor uso possível das instalações, para beneficio de toda a comunidade.
Assim sendo na elaboração dos projectos dos edifícios das bibliotecas devem ter em consideração os seguintes aspectos:
· As dimensões da biblioteca
· A função da biblioteca
· Espaços com funções específicas
· Acessibilidade de estantes
· Caracterização da organização do espaço
· Sinalização
· Equipamento electrónico e audiovisual
· Ambiente da biblioteca
· Segurança
· Estacionamento

Bibliografia consultada:
IFLA – Os serviços da Biblioteca Pública: Directrizes da IFLA/UNESCO. Caminho, 2003. ISBN 972 – 21 – 1567 - 7

Iluminação Artificial

Deixamos um artigo do Ministério da Cultura e da Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas sobre o que é recomendado sobre a iluminação artificial:

http://www.dglb.pt/sites/DGLB/Portugu%C3%AAs/bibliotecasPublicas/documentacaoBibliotecas/Documents/Doc08_Iluminacao_Artificial.pdf

Iluminação


As condições de iluminação, com os seus distintos componentes de qualidade, intensidade de luz, contraste, direcção e cor são parte essencial do projecto de qualidade ambiental e equipamento das bibliotecas públicas. Incide nas diferentes áreas funcionais, como nas áreas de trabalho, descanso, etc.
Nos últimos anos as bibliotecas com abundância de janelas, iluminadas artificialmente apenas à noite, passaram para bibliotecas fechadas devido:
ü A luz solar directa altera as propriedades e cores dos documentos, dos solos e dos mobiliários;
ü As janelas altas criam zonas de sombra na parte inferior e requerem sempre a integração de luz artificial;
ü As clarabóias apresentam problemas de funcionamento e mantimento.

Entre os tipos actuais de iluminação artificial podem-se considerar como apropriados para uma biblioteca pública os seguintes:
ü Lâmpadas de filamento, de luz puntiforme (dimensões são desprezíveis em relação à distância do objecto iluminado) são as mais económicas mas produzem muito calor e consomem mais do que as lâmpadas florescentes.
ü Lâmpadas halogéneas de pequenas dimensões. Produzem uma luz de boca orientável, demasiado branca. São mais potentes e mais caras que as convencionais de filamento.

Considera-se como agentes físicos, efeitos ambientais e climáticos que incidem sobre os suportes em papel causando danos aos mesmos como: os efeitos da luz (natural ou artificial), da temperatura e da humidade que podem ocorrer isoladamente ou de maneira combinada.
Apesar da necessidade de se ter uma boa iluminação nas bibliotecas, a luz natural ou artificial não deve incidir directamente sobre o acervo, pois é capaz de fragilizar e induzir ao processo de envelhecimento do papel. Além da radiação visível, o ultravioleta e o infravermelho são dois outros tipos de radiação nocivos ao papel. O controlo de radiações pode ser feito através da adopção de:
ü Cortinas;
ü Persianas;
ü Filtros;
ü Protectores nas janelas;
ü Lâmpadas;
ü Filtros reflectores de calor, existindo no mercado medidores de UV de uso simples.


Até o momento não existe uma lâmpada que ilumine sem danificar o material, por isso as medidas de protecção têm evoluído através de contínuos estudos realizados por profissionais especializados no assunto.Deve existir um aproveitamento da luz natural, sempre que seja possível, tendo em conta as características climáticas e a luminosidade da zona onde está a biblioteca. Existem diferentes necessidades de iluminação nos diferentes espaços que devem combinar uma iluminação geral com luzes indirectas e orientadas às zonas que precisam de mais atenção.


Bibliografia Consultada



  • VIDULLI, Paola – Diseno de bibliotecas: guia para planificar y projectar bibliotecas públicas. Tradução Xilberto Llano Caelles. 1ªed, 1998, ediciones TREA, S.L. ISBN 84 – 89 – 427 – 77 –

  • MELLO, P.M.C de, SANTOS, M.J.V.C. da. Manual de conservação de acervos bibliográficos da UFRJ. [Em linha]. [Consultado em 8 de Nov. de 2008] Disponível na www: URL http://www.sibi.ufrj.br/manual_conservacao.doc.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Zona de Consulta de Adultos


Zona de Consulta de Adultos
Esta zona possui as seguintes áreas: Consulta de publicações periódicas; consulta de livros; estudo em grupo; consulta de material gráfico; consulta de meios audiovisuais e consulta e audição de registos sonoros.

a) Consulta de Publicações Periódicas:
Esta área envolve as seguintes actividades:
ü Consulta informal de publicações periódicas;
ü Exposição dos últimos números e de números mais recentes;
ü Consulta sistemática de publicações periódicas.

Considerações a ter relativamente ao local:
ü A secção de publicações periódicas pode coincidir com a zona de exposição de novidades situada à entrada;
ü Pode utilizar-se para a consulta informal a zona de consulta da entrada, ou então, a zona das mesas de consulta de livros;
ü Nas bibliotecas maiores a secção de publicações periódicas pode possuir um espaço autónomo onde podem estar os expositores de novidades e para números mais antigos, sendo que também aqui se podem encontrar pontos de leitura;
ü A zona da entrada pode ser reduzida e reservada para a leitura de diários.
Equipamento Necessário:
ü Expositores para os últimos números;
ü Estantes para se colocarem as colecções periódicas;
ü Mesas e cadeiras;
ü Mesas com ecrãs.

Características Condicionantes:
ü A hemeroteca deve estar perto da área de livros para empréstimo e da área de consulta de livros, sendo que o ideal seria ficar entre ambas.

Iluminação:
ü A iluminação deve incidir sobre as mesas de consulta.

b) Consulta de livros
Esta área envolve as seguintes actividades.
ü Consulta sistemática de um ou mais livros;
ü Estudo, investigação individual com possibilidade de trabalho de grupo.

Considerações a ter em relação ao local:
Em bibliotecas médias e grandes, o estudo individual ou trabalho de grupo pode desenrolar-se em cabines de estudo adequadamente preparadas e separadas da zona de consulta por vitrinas. Em bibliotecas pequenas, se estão adequadamente preparadas (mesas desmontáveis ou móveis), o espaço destinado a esta actividade pode utilizar-se em rotação para iniciativas que exijam espaços reduzidos (pequenas reuniões, conferencias, etc.)

Equipamento necessário:
ü Cadeiras e mesas para consulta.

Características do espaço:
ü Para um número maior de postos convém evitar a disposição de mesas em filas ordenadas, organizando o espaço da sala de leitura em pequenas zonas ataravés do uso de mesas individuais, ou bem situadas, e prevendo a possibilidade de se modificar a disposição dos postos utilizando mesas modulares que permitam distintas composições;
ü É necessário separar as zonas mais ruidosas;
ü Convém que se possa accionar uma fonte de luz artificial.

Características condicionantes:
ü Necessidade de relação directa com a zona de livros para empréstimo, com a zona de obras de referência e consulta;
ü Necessidade de proximidade com a zona de informação bibliográfica, com o catálogo, com a zona de busca e distribuição de materiais em depósito fechado, e com os serviços destinados ao público.

Iluminação:
ü É preferível uma iluminação accionável em cada mesa ou cabine de estudo, com a fonte de luz à esquerda do utilizador;
ü A flexibilidade da instalação deve permitir modificar a disposição das mesas.

Bibliografia Consultada: VIDULLI, Paola- Deseño de bibliotecas: guia para planificar y projectar bibliotecas públicas. Tradução Xilberto Llano Caelles. 1ª ed, 1998, ediciones TREA, S. L. ISBN 84-89-427-77-1.

Elementos Electrónicos e Audiovisual

A biblioteca pública desempenha uma função importante enquanto portal para a nossa sociedade actual, cada vez mais baseada na informação. Por esse motivo, deve disponibilizar acesso a todos os equipamentos necessários: electrónicos, informáticos e audiovisuais.

Estes equipamentos devem incluir:

  • Postos de trabalho informáticos, com computadores com acesso à Internet;
  • Catálogos acessíveis ao público, adequados às várias idades e aos diferentes níveis de estudo;
  • Gravadores áudio;
  • Leitores de CD-ROM;
  • Equipamento de scanner;
  • Vídeo;
  • Cassete;
  • DVD;
  • Televisão;
  • Computadores disponiveis com acesso a internet e softwer adquados as necessidades dos utlizadores enquanto utilizadores da biblioteca para realizaçao de trabalhos, pesquisas entre outras tarefas;
  • Impressão de qualquer documento acessível no sistema da biblioteca;
  • Imagens digitais de qualquer documento bibliográfico;
  • Fotocópia de microfilmes (a partir de materiais em suporte alternativo).

O mobiliário para o equipamento informático deve ser concebido de forma a adaptar-se as diferentes alturas e necessidades dos utilizadores.

Bibliografia Consultada:

IFLA – Os serviços da Biblioteca Pública: Directrizes da IFLA/UNESCO. Caminho, 2003. ISBN 972 – 21 – 1567 - 7

Equipamentos que uma Biblioteca tem ou deve ter


Equipamentos

O design da biblioteca pública é fundamental no modo como a biblioteca serve bem os utilizadores. O aspecto estético contribui para a sensação de bom acolhimento, bem como para o desejo dos utilizadores de passar tempo na biblioteca.
Uma biblioteca pública bem equipada deve apresentar as seguintes características:

• Segurança;
• Boa iluminação;
• Concepção que permita acomodar mobiliário robusto, durável e funcional, proporcionando espaços específicos e satisfazendo ao mesmo tempo as necessidades dos utilizadores e das actividades;
• Concepção que corresponda às necessidades especiais dos utilizadores da forma menos restritiva possível;
• Concepção que se ajuste às mudanças nos programas de biblioteca, bem como às inovações tecnológicas (áudio, vídeo, electrónica, multimédia);
• Concepção que garanta a utilização adequada, a manutenção e a segurança do mobiliário, do equipamento e dos recursos e materiais;
• Estrutura e gestão que proporcione acesso equitativo e oportuno a uma colecção organizada e diversificada;
• Estrutura e gestão apelativas esteticamente para o utilizador e que estimulem o lazer e a aprendizagem, incluindo guias e sinalização claros e atractivos.


Bibliografia Consultada:

IFLA – Os serviços da Biblioteca Pública: Directrizes da IFLA/UNESCO. Caminho, 2003. ISBN 972 – 21 – 1567 - 7


Solos



A selecção do tipo de solo está condicionada por uma série de requisitos próprios dos ambientes de uso público e por requisitos que são específicos da biblioteca e das duas diferentes áreas.
Considerando o objectivo da máxima flexibilidade do uso do espaço, sugere-se a adopção de um tipo único de pavimento para as zonas de consulta e leitura, para as zonas das prateleiras e de livre acesso.
As necessidades nas zonas de entrada podem ser diferentes devido ao uso intenso, logo estas zonas pedem materiais de longa duração e de fácil limpeza. O contrário acontece nas zonas de depósitos, que sofrem um menor impacto de uso.Para os principais espaços abertos ao público é necessário ver os diferentes materiais e necessidades:

ü Silêncio absoluto ou parcial: os materiais mais duros são os mais ruidosos;
ü Grau de absorção da luz: para evitar incómodos durante a leitura, é necessário adoptar materiais nem demasiados claro nem demasiados escuros e que não reflictam a luz. A luz altera materiais como a madeira, borracha e vinil;
ü Comodidade para o movimento do pessoal;
ü Durabilidade e fácil mantimento. A resistência ao uso é bastante importante no caso dos materiais mais duros, que são também os mais fáceis de limpar;
ü Segurança: no caso de incêndio deve-se garantir produtos resistentes aos golpes e tapetes que seja sido submetidos a tratamentos contra a formação de gases tóxicos em caso de incêndio.


Bibliografia Consultada:
VIDULLI, Paola- Deseño de bibliotecas: guia para planificar y projectar bibliotecas públicas. Tradução Xilberto Llano Caelles. 1ª ed, 1998, ediciones TREA, S. L. ISBN 84-89-427-77-1.

Promoção da Informação

Ler, escrever e a capacidade de utilizar números são requisitos fundamentais para a plena integração e participação activa dos membros da sociedade. A leitura e a escrita são também as técnicas básicas necessárias para a utilização dos novos sistemas de comunicação.
A biblioteca pública deve apoiar actividades que permitam ás pessoas utilizar da melhor maneira as tecnologias actuais. Deve cooperar com outras instituições que se dediquem ao combate a literacia e a promoção de competências na utilização de meios de comunicação.
Estes objectivos podem ser atingidos através de:

  • Participação em campanhas de combate à literacia e à inumeracia;
  • Promoção da leitura;
  • Organização e estímulo de acções de formação no âmbito da utilização de tecnologias informáticas;
  • Fornecimentos de materiais apropriados para todos os quantos não estejam plenamente alfabetizados;
  • Cooperação com outras instituições da comunidade dedicadas ao combate à literacia;
  • Promoção de acções de divulgação de novos desenvolvimentos no mercado dos meios de comunicação.

Bibliografia Consultada: IFLA – Os serviços da Biblioteca Pública: Directrizes da IFLA/UNESCO. Caminho, 2003. ISBN 972 – 21 – 1567 - 7